A cada noite que chego em casa,
O cachorro pula e roda de alegria.
Meus filhos fazem barulho.
Ganho abraço quente e um beijo molhado.
Um cheiro aconchegante me invade.
Nada disso.
A casa está como deixei.
Não há latidos, não há barulho.
A não ser o da minha chave na mesa.
Não há abraços, não há beijos.
Apenas a marca da minha bunda no sofá.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
ô eu "só" gostei muito.
Fiquei devendo o comentário aqui. Adorei o blog todo! E esse último texto, em especial. :o)
Beijo(s)!
Muito bacana seu blog!
E esse post é faz a gente parar para valorizar as coisas e pessoas que se tem!
A meu ver, me parece que ele tinha tudo, mas como ele não deu valor, hj não tem nada daquilo que deixava ele alegre
Muito bom. Faço um paralelo com um texto de Rubem Alves chamado "Solidão Amiga".
há bunda, meu amigo. agradeça.os desbundados leriam o texto como uma espécie de afronta.
Postar um comentário