domingo, 21 de novembro de 2010
Espelho
sábado, 6 de novembro de 2010
Dentes de Leão
não há mais lágrimas para chorar, não há mais dores para sentir. Mentira. Há, mas não as quero, não quero mais dor, nem mais lágrimas. Quero apenas felicidade, quero apenas o que me traga alegria, quero voar naquele cinza que fica entre o que é preto e branco, encontrando os passarinhos e dentes de leão que me trarão nada além de felicidade. Sei que é um sonho ingênuo, mas foda-se, é o que vou buscar, nada além disso. Todo o resto terá que se adaptar ou será apenas ignorável fuligem levada pelo vento.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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Caminhando pelos raios de sol ele sabe o que quer.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
...
A cada noite que chego em casa,
O cachorro pula e roda de alegria.
Meus filhos fazem barulho.
Ganho abraço quente e um beijo molhado.
Um cheiro aconchegante me invade.
Nada disso.
A casa está como deixei.
Não há latidos, não há barulho.
A não ser o da minha chave na mesa.
Não há abraços, não há beijos.
Apenas a marca da minha bunda no sofá.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Flor ao vento
terça-feira, 13 de julho de 2010
Noite
Toda a alegria violentada nesse universo,
sábado, 10 de julho de 2010
Olhos de Narciso
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Incêndio
Onde está ela. Não sei, da última vez que vi carregava os pedaços de meu coração em direção a uma lixeira. E você nada fez? Nada fiz. Quando se entrega o coração não se diz o que se deve fazer com ele. Pois é, mas não devia te-la deixado joga-lo fora. Mas ele era dela, ela poderia fazer o que quisesse. Agora você ficará sem. Crescerá outro. Como assim crescerá outro? Os corações de amor são como uma floresta em chamas, enquanto arde, tudo esta em movimento, vivo, acontecendo sempre há mais a queimar, sempre há mais lenha que alimentará este fogo. E por que ele para? Chuva, falta de vendo, alguém chega para apaga-lo, ou as vezes simplesmente as árvores decidem parar de pegar fogo. As árvores decidem? Sim, as vezes nenhuma força externa por mais que tentem conseguem apagar o incêndio, porém quando as árvores decidem não mais queimar, ele se apaga. E então? Então querida, sobra apenas a devastação desértica deixada pelo fogo que ardeu por ali. Bad Trip. Sim, é terrível e avassaladora essa paisagem, porém as raízes não foram queimadas, o incêndio deixou uma paisagem desoladora porém fértil, em pouco tempo árvores novas crescerão, e estarão prontas. E como saberá quando ele começou novamente? Ele pode começar de várias formas, alguém pode incendia-lo, ou pode jogar despreocupado um cigarro no mato, espontaneamente por um faixo de luz através de uma gota d´água pendurada na ponta de uma folha seca ou os céus podem enviar um raio de luz tão quente e brilhante que o fogaréu começa imediatamente, não começa pequeno não, chega como se fosse um incêndio de anos, vidas. Humm. Chega de papo que já está na hora de ir pra escola. Tá bom.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Saber
Saber nem sempre é uma vantagem.
Costuma tornar as escolhas mais difíceis .
Sempre o comprometerá a um posicionamento.
Traz consequências que preferiria ignorar.
Ser ignorante, por outro lado, é libertador.
Seria, caso o ignorante soubesse o que ignora.
Apenas após a tomada de conhecimento se percebe.
Você não é livre e não pode mais dizer "eu não sabia".
O conhecimento é uma via de mão única.
Quanto mais segue por ela mais se perde.
Haverá mais correntes e grilhões enquanto caminhar.
Haverá mais culpa ao errar e mais alegria ao acertar.