Toda a alegria violentada nesse universo,
terça-feira, 13 de julho de 2010
Noite
Toda a alegria violentada nesse universo,
sábado, 10 de julho de 2010
Olhos de Narciso
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Incêndio
Onde está ela. Não sei, da última vez que vi carregava os pedaços de meu coração em direção a uma lixeira. E você nada fez? Nada fiz. Quando se entrega o coração não se diz o que se deve fazer com ele. Pois é, mas não devia te-la deixado joga-lo fora. Mas ele era dela, ela poderia fazer o que quisesse. Agora você ficará sem. Crescerá outro. Como assim crescerá outro? Os corações de amor são como uma floresta em chamas, enquanto arde, tudo esta em movimento, vivo, acontecendo sempre há mais a queimar, sempre há mais lenha que alimentará este fogo. E por que ele para? Chuva, falta de vendo, alguém chega para apaga-lo, ou as vezes simplesmente as árvores decidem parar de pegar fogo. As árvores decidem? Sim, as vezes nenhuma força externa por mais que tentem conseguem apagar o incêndio, porém quando as árvores decidem não mais queimar, ele se apaga. E então? Então querida, sobra apenas a devastação desértica deixada pelo fogo que ardeu por ali. Bad Trip. Sim, é terrível e avassaladora essa paisagem, porém as raízes não foram queimadas, o incêndio deixou uma paisagem desoladora porém fértil, em pouco tempo árvores novas crescerão, e estarão prontas. E como saberá quando ele começou novamente? Ele pode começar de várias formas, alguém pode incendia-lo, ou pode jogar despreocupado um cigarro no mato, espontaneamente por um faixo de luz através de uma gota d´água pendurada na ponta de uma folha seca ou os céus podem enviar um raio de luz tão quente e brilhante que o fogaréu começa imediatamente, não começa pequeno não, chega como se fosse um incêndio de anos, vidas. Humm. Chega de papo que já está na hora de ir pra escola. Tá bom.